Movimento Pessoas à Frente lança carta compromisso de gestão de pessoas no serviço público para candidatos aos governos estaduais

26/08/2022 às 09:44

Iniciativa pede o comprometimento com propostas que possam avançar em atração, pré-seleção, desempenho, desenvolvimento e engajamento com foco em lideranças

Por uma gestão de lideranças mais efetiva no setor público, o Movimento Pessoas à Frente lançou uma carta pedindo o compromisso dos candidatos aos governos estaduais com propostas relacionadas à atração, pré-seleção, desempenho, desenvolvimento e engajamento de lideranças para superar os desafios do setor público. 

O Movimento acredita que lideranças são fundamentais para a transformação profunda de que a gestão pública brasileira precisa e defende que com profissionais mais aptos e diversos ocupando posições estratégicas de liderança será possível garantir o foco nas entregas prioritárias para a sociedade.

Países como Chile e Reino Unido são conhecidos por seus cases de implementação de um sistema de alta direção com processos de pré-seleção bem estruturados que equilibram competência e confiança. No Brasil, os cargos de livre nomeação são quase que exclusivamente preenchidos por indicações políticas ou de servidores concursados, sem a necessidade de um processo de avaliação de perfil para a vaga.

“Esse período de pré-eleição em que os candidatos estão fechando suas propostas e planos de governo é a janela de oportunidade que temos para mostrar a importância da implementação de um sistema de alta direção para conquistarmos avanços na gestão de pessoas no setor público e, consequentemente, no nosso país”, afirma Diogo Lima, membro da Secretaria Executiva do Movimento.

A carta compromisso apresentada aos candidatos reúne cinco propostas defendidas pelo Movimento:

  1. Adotar processos de pré-seleção abertos, transparentes e estruturados para dirigentes do governo, a fim de escolher as pessoas mais aptas para cada posição, permitindo que o Chefe do Executivo decida dentre os candidatos que possuam as competências necessárias;
  2. Caso existam experiências prévias de seleção e gestão de dirigentes no governo, comprometer-se com seu fortalecimento e expansão, ainda que sejam necessários aperfeiçoamentos;
  3. Implementar cultura e processos de gestão de desempenho dos dirigentes públicos, focada nas entregas para a sociedade, que inclua a adoção de regras claras de avaliação e acompanhamento contínuos;
  4. Investir no desenvolvimento estratégico, transversal e contínuo de competências dos ocupantes de posições de liderança; e
  5. Implementar uma gestão estratégica de pessoas no governo a fim de promover políticas estruturantes de atração, seleção, gestão do desempenho, desenvolvimento, engajamento e diversidade de lideranças e seus times.